Este trabalho tem por objetivo dialogar sobre o tecimento das Políticas reparatórias, afirmativas, no ingresso ao ensino superior como uma oportunidade de acesso à cultura. Reconhecendo nessa confluência os interesses entre a formação privilegiada que tem a elite e o confronto de qualidade questionável, disponibilizado às pessoas das camadas populares. Assim, inicio este trabalho identificando como podemos conceituar o tema cultura, nesta sociedade complexa, com uma riqueza em sua diversidade, em alguns casos havendo, respeito, em outros tolerância e em outros a exclusão social. Dando continuidade, no segundo item, reporto um diálogo sobre as Políticas afirmativas, sua proposta de acesso, flexibilização e os casos de permanência, como uma ferramenta de ascensão social e econômica às pessoas desprovidas deste direito da educação como bem público. Como dimensões conclusivas, pautuo sobre a necessidade de garantir direitos sociais e a importância do engajamento em projetos de movimentos populares, focados na democratização social. Portanto, este artigo tem a pretensão de refletir sobre os tempos líquidos e espaços fluidos, buscando compreender a realidade brasileira e as políticas que ancoram o contexto educacional, reconhecendo o não cumprimento da igualdade e a imprescindível necessidade de identificarmos estas situações desafiadoras e potencializarmos algumas possibilidades para tais questões. Apresentado no II Simpósio Diálogos na Contemporaneidade: tempos líquidos e espaços fluidos, na UNIVATES, em Lajeado/RS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário