quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Reflexões acerca da Expansão da Educação Superior


O presente artigo tem por objetivo refletir acerca da expansão vivenciada na educação superior brasileira a partir da década de 1990, influenciada pela promulgação da Constituição Federal Brasileira de 1988 e outras medidas políticas. Este artigo busca apontamentos sobre tais questões problemas: a expansão da educação superior brasileira a partir da década de 1990 aconteceu no formato institucional público ou privado? Esta expansão ocorreu predominantemente em universidades ou foram criados outros modelos institucionais? Da mesma forma, possui a pretensão de compreender a crise da ideia de universidade pesquisada e divulgada pelo teórico Boaventura de Souza Santos que passa a ter características e configurações diferenciadas. Mediante estas finalidades analisaremos as influências sociais e econômicas arquitetadas e as possíveis consequências para a sociedade. Artigo apresentado na VIII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação da UniRitter em Porto Alegre.

Multiculturalismo, Intercultura e as Políticas Aformativas



O presente artigo foi construído com o objetivo de analisar algumas situações sociais, principalmente as que dizem respeito ao multiculturalismo, a intercultura e às desigualdades existentes em nossa sociedade com a respectiva tentativa de inclusão. Compreendemos que este debate só passou a ocorrer quando tivemos uma maior conscientização das situações de exclusão perpassadas historicamente. A fim de atingir esta finalidade, este artigo está dividido em duas partes: na primeira dialogamos sobre o conceito de Multiculturalismo e de Intercultura e na parte posterior nos debruçamos sobre as Políticas Afirmativas existentes principalmente na Educação Superior para compreender se as mesmas propiciam a inclusão. Ao respondermos a esta indagação poderemos vislumbrar se nossa sociedade está arquitetada num movimento de perpetuação ou de transformação das estruturas vigentes, uma vez que ao propiciar uma educação igualitária estará garantindo um direito social, enquanto que ao realizar uma educação diferenciada estará confirmando um sistema excludente. Artigo escrito e publicado em parceria com a colega Vera Danair Carpenedo e apresentado na ANPED SUL (UCS) em Caxias do Sul.

Políticas Educacionais Brasileiras X Articulações Internacionais: o tensionamento entr o público e o privado




O presente artigo busca dialogar sobre as Políticas Educacionais Brasileiras, dando prioridade para a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em relação à democratização do acesso e permanência, bem como questionando a igualdade de condições assegurada nesta legislação com a coexistência de instituições públicas e privadas. Como também, enfatiza acerca de articulações internacionais, de cunho neoliberal que divulgam o enfraquecimento do poder estatal e a consequente privatização dos bens públicos, anteriormente considerados de direito social. Assim, o objetivo maior deste artigo é analisar o tensionamento entre o público e o privado na Educação Brasileira, partindo do pressuposto de que a mesma é um direito social, compreendendo como se configura o contexto educativo, se está com a finalidade de perpetuação ou transformação social. 
Artigo apresentado na ANPED SUL, na Universidade de Caxias do Sul (UCS) em Caxias do Sul.

 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

EDUCAÇÃO POPULAR: um projeto político e pedagógico para a transformação social


Neste texto, procuramos abordar algumas reflexões sobre o surgimento da Educação Popular no Brasil e como Paulo Freire influenciou em suas estruturas, a partir de seus pensamentos e elaborações. Freire foi decisivo para a construção de muitos elementos que agregaram uma opção política à educação, tais como: a valorização do contexto, leitura do mundo, a opção pelos oprimidos, a busca pela libertação, o reconhecimento de saberes diferentes, a dialética, a tolerância, entre outras premissas, que se fazem presente hoje nos processos políticos e pedagógicos de educadores que se identificam com a teoria de educação libertária, traduzidos em sua obra. A Educação Popular busca a democratização, o término da hegemonia, da subordinação e da dominação, neste sentido, tem por finalidade a igualdade e a justiça social, a autonomia, a emancipação e através do engajamento das camadas populares requer a luta pelos direitos, a defesa pelo comprometimento, pela dignidade e o bem-estar coletivo. Artigo redigido e apresentado em parceria com Juliana Carla Girotto no XIV Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire, na Universidade Integrada do Alto Uruguai (URI), em Erechim -RS.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Encontros e Desencontros na Docência Universitária: Da ênfase no ensino à ênfase na aprendizagem

As convulsões que abalaram o mundo nos últimos tempos não poderiam deixar de afetar também a vida na universidade. A expansão da Educação Superior ocorrida nas últimas duas décadas reascende o debate de velhos e novos desafios: o que se espera da Educação Superior nesse novo cenário? Quais os motivos que impulsionaram essa expansão? Que elementos internos e externos estão atuando nesse contexto? Como está se re-estruturando a Educação Superior para atender as novas demandas que estão surgindo? Como está sendo pensado o processo de ensino e de aprendizagem do grande contingente de alunos que chegam à Educação Superior? A proposta do artigo tem por escopo analisar os “encontros” e “desencontros” que emergem na docência universitária à luz das pesquisas que tem problematizado as práticas educativas nas instituições de ensino. Com o propósito de delimitar o tema de investigação, os autores optaram em analisar a docência universitária a partir de dois paradigmas: o paradigma que dá ênfase no ensino e o paradigma que dá ênfase na aprendizagem. Os autores defendem a posição de que toda e qualquer prática docente tem por trás um paradigma que precisa ser explicitado, analisado e discutido para que o processo educativo seja um ato consciente e possa sofrer intervenções que promova sua melhoria. A não identificação do paradigma que orienta a prática docente pode resultar na ativação de atitudes alienantes que transforma a docência numa ação mecânica e instrumental. Artigo apresentado em parceria com o Professor Dr. Altair Alberto Fávero no VII Congresso Internacional de Educação - Profissão Docente: há futuro para esse ofício? UNISINOS - São Leopoldo/RS

sábado, 21 de maio de 2011

Experiência Formativa e Políticas Públicas de Formação Continuada na Sociedade Plural

Este artigo aborda a temática Políticas Públicas referentes à experiência formativa continuada, compreendendo que há tempo deixou de existir o conceito unilateral de ‘formação como prontidão’, mas que a formação deve ocorrer como um processo continuado, um exercício reflexivo, uma experiência constante, num movimento de interação entre as bases conceituais epistemológicas e a práxis educativa. Neste sentido, vai ao encontro com a apresentação deste seminário, ao considerar que “experiências formativas dependem em boa proporção da capacidade do sujeito referir a si mesmo como tal e da viabilização das condições intersubjetivas para que a auto-realização e a integridade pessoal sejam asseguradas”.  Através do aprofundamento deste tema, pensamos que existem particularidades nas experiências subjetivas de formação, como também, cada sujeito inserido nesta sociedade plural: social, econômica, cultural e política disforme, permeada por problemáticas diversas estará imbricado em desafios, vivências, lacunas, ausências e práticas heterogêneas. Conforme estes preceitos este artigo estruturalmente é composto por: introdução com uma contextualização da realidade, oportunizando um mapeamento de algumas questões atuais. Já no primeiro tópico abordando as inquietações e dilemas da formação continuada, relembrando da amplitude de saberes e paradigmas que se confrontam ou comungam na área educativa. Durante o segundo tópico, descreve-se sobre as políticas públicas da educação continuada, estabelecendo um paralelo com o que está anunciado e a realidade. Por fim, no terceiro tópico são discutidas algumas possibilidades e características necessárias para haver uma formação continuada de qualidade. E, posteriormente há a conclusão, alinhavando algumas considerações finais sobre este assunto. Artigo apresentado como Comunicação e presente nos Anais do seguinte evento: IV Seminário Interncional sobre Filosofia e Educação: racionalidade, reconhecimento e experiência formativa.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um Diálogo sobre a Formação de Educadores, na era Pós-Moderna e a influência das Tecnologias

Este artigo foi elaborado juntamente com a colega Gláucia Santin Strapasson e tem por objetivo refletir sobre o processo de construção da Formação Docente, responsáveis pela mediação do processo educativo, neste cenário pós-moderno, fortemente influenciado pelas mídias digitais. Para compreender melhor a articulação deste artigo, reportamos que o mesmo inicia-se esclarecendo em linhas gerais a nova identidade que está sendo configurada que vem sendo denominada como sociedades complexas, ou identificada como pós-modernidade. Dando continuidade no seu segundo capítulo, discutimos o panorama de construção do processo de ensino e aprendizagem, através da abordagem sobre a formação da docência. Em sequência, no terceiro capítulo focaremos esta educação atual, na qual nos deparamos com o descortinar das tecnologias de informação e comunicação como recursos com grande potencial de mudança para o contexto educacional. Tal reconhecimento é pautado pela enorme quantidade de informações produzidas e disponibilizadas e pela infinidade de espaços de comunicação e interação existentes na rede mundial de computadores, elementos fundamentais ao processo de aprendizagem, permitindo a ampliação do acesso e da flexibilidade. Dessa forma, neste trabalho vamos tentando caracterizar a configuração deste novo espaço em que ocorre a educação, dialogando sobre os processos educativos, a tecnologia e a pós-modernidade. Apresentado no II Simpósio Diálogos da Contemporaneidade no Centro Universitário do Vale do Taquari (UNIVATES) em Lajeado/RS