Este artigo aborda a temática Políticas Públicas referentes à experiência formativa continuada, compreendendo que há tempo deixou de existir o conceito unilateral de ‘formação como prontidão’, mas que a formação deve ocorrer como um processo continuado, um exercício reflexivo, uma experiência constante, num movimento de interação entre as bases conceituais epistemológicas e a práxis educativa. Neste sentido, vai ao encontro com a apresentação deste seminário, ao considerar que “experiências formativas dependem em boa proporção da capacidade do sujeito referir a si mesmo como tal e da viabilização das condições intersubjetivas para que a auto-realização e a integridade pessoal sejam asseguradas”. Através do aprofundamento deste tema, pensamos que existem particularidades nas experiências subjetivas de formação, como também, cada sujeito inserido nesta sociedade plural: social, econômica, cultural e política disforme, permeada por problemáticas diversas estará imbricado em desafios, vivências, lacunas, ausências e práticas heterogêneas. Conforme estes preceitos este artigo estruturalmente é composto por: introdução com uma contextualização da realidade, oportunizando um mapeamento de algumas questões atuais. Já no primeiro tópico abordando as inquietações e dilemas da formação continuada, relembrando da amplitude de saberes e paradigmas que se confrontam ou comungam na área educativa. Durante o segundo tópico, descreve-se sobre as políticas públicas da educação continuada, estabelecendo um paralelo com o que está anunciado e a realidade. Por fim, no terceiro tópico são discutidas algumas possibilidades e características necessárias para haver uma formação continuada de qualidade. E, posteriormente há a conclusão, alinhavando algumas considerações finais sobre este assunto. Artigo apresentado como Comunicação e presente nos Anais do seguinte evento: IV Seminário Interncional sobre Filosofia e Educação: racionalidade, reconhecimento e experiência formativa.