terça-feira, 13 de setembro de 2011

Encontros e Desencontros na Docência Universitária: Da ênfase no ensino à ênfase na aprendizagem

As convulsões que abalaram o mundo nos últimos tempos não poderiam deixar de afetar também a vida na universidade. A expansão da Educação Superior ocorrida nas últimas duas décadas reascende o debate de velhos e novos desafios: o que se espera da Educação Superior nesse novo cenário? Quais os motivos que impulsionaram essa expansão? Que elementos internos e externos estão atuando nesse contexto? Como está se re-estruturando a Educação Superior para atender as novas demandas que estão surgindo? Como está sendo pensado o processo de ensino e de aprendizagem do grande contingente de alunos que chegam à Educação Superior? A proposta do artigo tem por escopo analisar os “encontros” e “desencontros” que emergem na docência universitária à luz das pesquisas que tem problematizado as práticas educativas nas instituições de ensino. Com o propósito de delimitar o tema de investigação, os autores optaram em analisar a docência universitária a partir de dois paradigmas: o paradigma que dá ênfase no ensino e o paradigma que dá ênfase na aprendizagem. Os autores defendem a posição de que toda e qualquer prática docente tem por trás um paradigma que precisa ser explicitado, analisado e discutido para que o processo educativo seja um ato consciente e possa sofrer intervenções que promova sua melhoria. A não identificação do paradigma que orienta a prática docente pode resultar na ativação de atitudes alienantes que transforma a docência numa ação mecânica e instrumental. Artigo apresentado em parceria com o Professor Dr. Altair Alberto Fávero no VII Congresso Internacional de Educação - Profissão Docente: há futuro para esse ofício? UNISINOS - São Leopoldo/RS

sábado, 21 de maio de 2011

Experiência Formativa e Políticas Públicas de Formação Continuada na Sociedade Plural

Este artigo aborda a temática Políticas Públicas referentes à experiência formativa continuada, compreendendo que há tempo deixou de existir o conceito unilateral de ‘formação como prontidão’, mas que a formação deve ocorrer como um processo continuado, um exercício reflexivo, uma experiência constante, num movimento de interação entre as bases conceituais epistemológicas e a práxis educativa. Neste sentido, vai ao encontro com a apresentação deste seminário, ao considerar que “experiências formativas dependem em boa proporção da capacidade do sujeito referir a si mesmo como tal e da viabilização das condições intersubjetivas para que a auto-realização e a integridade pessoal sejam asseguradas”.  Através do aprofundamento deste tema, pensamos que existem particularidades nas experiências subjetivas de formação, como também, cada sujeito inserido nesta sociedade plural: social, econômica, cultural e política disforme, permeada por problemáticas diversas estará imbricado em desafios, vivências, lacunas, ausências e práticas heterogêneas. Conforme estes preceitos este artigo estruturalmente é composto por: introdução com uma contextualização da realidade, oportunizando um mapeamento de algumas questões atuais. Já no primeiro tópico abordando as inquietações e dilemas da formação continuada, relembrando da amplitude de saberes e paradigmas que se confrontam ou comungam na área educativa. Durante o segundo tópico, descreve-se sobre as políticas públicas da educação continuada, estabelecendo um paralelo com o que está anunciado e a realidade. Por fim, no terceiro tópico são discutidas algumas possibilidades e características necessárias para haver uma formação continuada de qualidade. E, posteriormente há a conclusão, alinhavando algumas considerações finais sobre este assunto. Artigo apresentado como Comunicação e presente nos Anais do seguinte evento: IV Seminário Interncional sobre Filosofia e Educação: racionalidade, reconhecimento e experiência formativa.